Estilos de vida sedentários podem indiretamente resultar
em cosumo energético mais alto pela habilidade reduzida de regular o balanço
energético, por exemplo (PRENTICE; JEBB, 2004); níveis baixos de atividade
física ocorrem no contexto de um ambiente "automatizado" e baseado no
uso de automóveis que podem conduzir a um estilo de vida sedentário (EPSTEIN;
SAELENS, 2000).
A atividade física na forma de
exercício estruturado promove a criação de um déficit energético pelo aumento
total do gasto energético, podendo promover perda de peso. Desequilíbrios
crônicos entre o consumo energético e o gasto energético levam ao estoque de
excesso de energia na forma de triglicerídeos no tecido adiposo (FLEGAL, 2009,
GORAN, 2001).
A atividade física tem o poder de
melhorar a força muscular e massa muscular. Além disso, mesmo sem modificações
corporais significativas, a atividade física melhora o desempenho físico no que
diz respeito a obesidade (GORAN, 2001), o que sugere que a força muscular destes
indivíduos pode ser melhorada.
A prática de atividade física pode
influenciar a gordura corporal através de três maneiras (VIANNA; DAMASCENO,
2004): aumento do gasto total de energia, equilíbrio no balanço dos
macronutrientes (em particular das gorduras) e ajuste entre a energia ingerida
e a gasta.
Para aproveitar os benefícios da
atividade física para o controle de peso, indivíduos necessitam participar em
níveis adequados de atividade física. É comumente aceitado que o equivalente de
pelo menos 150 minutos por semana de atividade física de intensidade moderada é
necessária para realizar melhoras na saúde como um todo (US DEPARTMENT OF
HEALTH AND HUMAN SERVICES, 1996; PATE et al., 1995). Entretanto, altos níveis
de atividade física podem ser necessários para melhorar a perda de peso à longo
prazo (BLAIR, LaMONTE, NICHAMAN, 2004).
Por : Fernanda Reinert Rodrigues e Patrícia
Barbosa Martins Trichês
Nenhum comentário:
Postar um comentário