terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

ATIVIDADE FÍSICA E OBESIDADE




Estilos de vida sedentários podem indiretamente resultar em cosumo energético mais alto pela habilidade reduzida de regular o balanço energético, por exemplo (PRENTICE; JEBB, 2004); níveis baixos de atividade física ocorrem no contexto de um ambiente "automatizado" e baseado no uso de automóveis que podem conduzir a um estilo de vida sedentário (EPSTEIN; SAELENS, 2000).
A atividade física na forma de exercício estruturado promove a criação de um déficit energético pelo aumento total do gasto energético, podendo promover perda de peso. Desequilíbrios crônicos entre o consumo energético e o gasto energético levam ao estoque de excesso de energia na forma de triglicerídeos no tecido adiposo (FLEGAL, 2009, GORAN, 2001).
A atividade física tem o poder de melhorar a força muscular e massa muscular. Além disso, mesmo sem modificações corporais significativas, a atividade física melhora o desempenho físico no que diz respeito a obesidade (GORAN, 2001), o que sugere que a força muscular destes indivíduos pode ser melhorada.
A prática de atividade física pode influenciar a gordura corporal através de três maneiras (VIANNA; DAMASCENO, 2004): aumento do gasto total de energia, equilíbrio no balanço dos macronutrientes (em particular das gorduras) e ajuste entre a energia ingerida e a gasta.
Para aproveitar os benefícios da atividade física para o controle de peso, indivíduos necessitam participar em níveis adequados de atividade física. É comumente aceitado que o equivalente de pelo menos 150 minutos por semana de atividade física de intensidade moderada é necessária para realizar melhoras na saúde como um todo (US DEPARTMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES, 1996; PATE et al., 1995). Entretanto, altos níveis de atividade física podem ser necessários para melhorar a perda de peso à longo prazo (BLAIR, LaMONTE, NICHAMAN, 2004).


Por : Fernanda Reinert Rodrigues e Patrícia Barbosa Martins Trichês


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